Os católicos romanos escolheram o dia 25 de
dezembro para comemorar o Natal;não se sabe a data exata do nascimento de
Cristo,mas,com certeza não foi em dezembro.A estrela Vésper que guiou os Reis
Magos não estaria posicionada no céu,daquela maneira,naquela data.Então,porque
a escolha desta data?A razão é simples...e,estratégica.Quando não se pode
vencer um inimigo,ou nos unimos a ele,ou o absorvemos.Os teólogos que
alicerçaram as bases do cristianismo ,tiveram uma grande luta para impô-lo a
povos pagãos,que tinham suas próprias crenças arraigadas,seus próprios costumes
e festas;então,a Igreja resolveu cristianizar as festas pagãs,como a do Solstício
do Inverno,por exemplo,quando se
festejava o nascimento do Deus-Sol Invencível (natalis invistis solis) e do
deus persa Mitra,o Sol da Virtude.Os romanos celebravam as Saturnálias,dedicadas
ao deus Saturno,onde se dançava e cantava nas ruas com imensa alegria e se
trocavam presentes.Estes festejos iam de 17 a 22 de dezembro.Como vemos,qualquer
semelhança com o Natal (natividade)cristão instituído pelo papa Libério em
354d.c.,não é mera coincidência
Uma coisa nunca
mudou: o Natal foi e será sempre a festa do Amor,da solidariedade,da família e
da fraternidade.Nos países latinos chama-se Natal ou Navidad,em Espanhol; na
Inglaterra,Christmas(missa de Cristo),na França, Nöel e,na
Alemanha,Weihnachten(noite bendita).
Devido a esta
origem pagã, condenada por muitos teólogos azedos linha dura,esta festa
deliciosa chegou a ser proibida na Inglaterra do sec.XVII e nas colônias
americanas;quem fizesse feriado neste dia e faltasse ao trabalho era multado.
No Brasil
festejamos o Natal como nossos avós portugueses;não faltam as frutas secas,o
peru assado,as rabanadas,o Bolo de Reis,a reunião da família,o pinheirinho e a
troca de presentes.E a gorda e bonachona figura do Papai Noel,responsável pelo
bom comportamento das crianças,em Dezembro.”Botei meu sapatinho
Na janela do
quintal...
Me digam,quem nunca fez isto!?
UM NATAL DE PAZ
PARA TODOS são os meus desejos!
Fonte:Enciclopédia
Britânica
As origens do
Natal(diversos autores)
NATAL
Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.
Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.
Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.
Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.
Manuel Alegre
QUEM É: UM POETA REVOLUCIONÁRIO
NATAL
Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.
Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.
Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.
Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.
Manuel Alegre
QUEM É: UM POETA REVOLUCIONÁRIO
Filho de Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte e de Maria Manuela Alegre de Melo Duarte [1], a sua família tem referências na política e no desporto – o seu trisavô paterno, Francisco da Silva Melo Soares de Freitas, fundador dos caminhos de ferro no Barreiro e primeiro visconde dessa localidade, esteve nas revoltas contra D. Miguel I, tendo sido decapitado; o avô materno, Manuel Ribeiro Alegre, pertenceu à Carbonária e foi deputado à Assembleia Constituinte em 1911, bem como governador civil de Santarém; o bisavô paterno, Carlos de Faria e Melo, 1º barão de Cadoro, foi administrador do Concelho de Aveiro; o avô paterno, Mário Ferreira Duarte, introduziu, com Guilherme Pinto Basto, várias modalidades desportivas em Portugal, e deu o seu nome ao antigo Estádio de Futebol de Aveiro; o seu pai, Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte, jogou na Académica e foi campeão de atletismo – o próprio Manuel Alegre sagrou-se campeão nacional de natação e foi atleta internacional da Associação Académica de Coimbra nessa modalidade. A sua infância e juventude encontram-se retratadas no romance Alma (1995).
À excepção dos primeiros estudos, feitos em Águeda, frequentou diversos estabelecimentos de ensino: fez o primeiro ano do liceu no Passos Manuel, em Lisboa, no segundo esteve três meses como aluno interno no Colégio Almeida Garrett, no Cartaxo, seis meses no Colégio Castilho, em São João da Madeira, e depois foi para o Porto, concluindo os estudos secundários no Liceu Central Alexandre Herculano. Aí fundou, com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio.
HUMOR
PALAVRA DO LEITOR:
Minha Amiga Miriam de Sales
Renovo com muito entusiasmo as minhas felicitações a você por esse exemplo
de criatividade, empenho e muito conteúdo cultural. Parabéns, parabéns, parabéns
e um Feliz Natal!
Everaldo Oliveira Santos
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