domingo, 23 de junho de 2013

A SOCIEDADE CIVIL E A FORÇA DAS REDES SOCIAIS





A SOCIEDADE CIVIL E A FORÇA DAS REDES SOCIAIS
A sociedade humana que passou do feudalismo para  a sociedade industrial,com estágios pelo paternalismo estatal,vive ,hoje,nos tempos modernos,a Era da Globalização que não respeita fronteiras  nacionais e despreza leis e,cujo único objetivo é o lucro.
Por conta disto,nossos representantes eleitos pelo povo,não o respeita nem se sente obrigado a satisfazer seus anseios ou necessidades.Servem,apenas,ás grandes corporações –bancos,multinacionais etc – seus verdadeiros patrões e se sentem acima do bem e do mal,protegidos que são pelas forças policiais a seu serviço.
A globalização provoca as diferenças sociais,tornando mais profundo o abismo entre ricos e pobres ,deixando os governantes sem meios de corrigir desigualdades e tentando se manter á tona pela força ,totalmente divorciados das reais necessidades do seu povo.
Como criar programas sociais para que os mais pobres não sejam tão prejudicados pelo “darwinismo” global,como bem disse Carlos Fuentes?
Para manter o equilíbrio social tínhamos que manter os gastos públicos dentro de um patamar de 30% do PIB,promover a poupança interna e deixar de sonhar com a captação de capitais externos com suas altas taxas de juros em vez de fortalecer o comércio e a indústria nacional –os setores produtivos,enfim – que fortalecem nossa economia.
E é ai que entramos nós,o povo,a sociedade civil como um todo,participando ativamente da vida econômica e política  nacional,fiscalizando  o poder, votando  com consciência,não se deixando  levar por promessas inócuas nem sofrendo a  influenciada a Imprensa toda ela a serviço dos poderosos.
Com o advento da Internet,todas as classes sociais têm acesso ás informações e conhecimento do que se passa á sua volta e,por extensão,no mundo.
Entra ai o importante papel dos escritores no sentido de esclarecer a população,mostrando as “pegadinhas” do poder e suas tentações.
“Tudo isso te darei se ,prostrado ,me adorares” disse o diabo tentando Cristo.
Fujamos do dinheiro fácil,das promessas irrealizadas,dos salamaleques,das facilidades e,até das dificuldades criadas para conseguir facilidades.Cuidemos das necessidades da periferia esquecida,do transporte público caro e precário,da falta de emprego,da educação de má qualidade,do colapso da saúde pública,da ausência de creches confiáveis onde as mães trabalhadoras possam  deixar seus filhos.
Abandonando a ganância pelo lucro,podemos criar condições de desenvolvimento para os humildes ,desde cooperativas até o  excelente trabalho do SEBRAE,criando o Pequeno Empreendedor,que ajuda artesãos,pedreiros,vendedores ambulantes ,artistas de rua,costureiras,cozinheiras –entre outros – a produzir um trabalho autônomo que satisfaça suas necessidades, fomentando uma classe média forte, com acesso a um sistema racional de crédito,remédios e médicos partilhados,alfabetização etc

Não nos esquecermos da conscientização do recém – alfabetizado –porque não ressuscitar a Cartilha do Paulo Freire,onde ,paralelo ao saber,se aprende,também,cidadania?! -
Um espaço para as Artes seria bem vindo incentivando os Círculos de Leitura,os debates, criação de Bibliotecas,e o teatro popular a preços módicos,cinemas,música de qualidade,esportes etc,coisas que ajudam a levantar a auto – estima de um povo.
No Brasil,uma Belíndia –metade Bélgica,metade Índia –ainda convivem o burro e a Ferrari,a favela e os condomínios de alto luxo,o mega supermercado e a birosca do fim da rua,os grandes shoppings e a vendinha do camelô  que trás produtos da China,baratíssimos porque,lá,se  explora o trabalho escravo e se  paga imposto zero.
Agora,não faltam as torres de TV,os celulares e as igrejas evangélicas  que não pagam imposto e  dizimam o cérebro dos menos esclarecidos,com suas ideias equivocadas,além de estimular o preconceito e a ignorância.
Vamos trabalhar para desenvolver as escolas rurais,esclarecer a população que ainda pensa com valores da Idade Média em pleno sec.XXI,estimular a migração interna,criar,nos grandes centros urbanos,cursos profissionalizantes,pois,só assim,cuidando do desenvolvimento local chegaremos ao desenvolvimento global.
Nossa democracia terá que aprender a conciliar a capacidade de   associar a liberdade política ao bem – estar social.
Temos que abrir novos horizontes neste mundo em transformação,criar novas estruturas que fortaleçam a justiça e a igualdade.

                                                                       Miriam Sales/2013
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