A SOCIEDADE CIVIL E A
FORÇA DAS REDES SOCIAIS
A sociedade humana que
passou do feudalismo para a sociedade
industrial,com estágios pelo paternalismo estatal,vive ,hoje,nos tempos
modernos,a Era da Globalização que não respeita fronteiras nacionais e despreza leis e,cujo único objetivo
é o lucro.
Por conta disto,nossos
representantes eleitos pelo povo,não o respeita nem se sente obrigado a
satisfazer seus anseios ou necessidades.Servem,apenas,ás grandes corporações
–bancos,multinacionais etc – seus verdadeiros patrões e se sentem acima do bem
e do mal,protegidos que são pelas forças policiais a seu serviço.
A globalização provoca
as diferenças sociais,tornando mais profundo o abismo entre ricos e pobres
,deixando os governantes sem meios de corrigir desigualdades e tentando se manter
á tona pela força ,totalmente divorciados das reais necessidades do seu povo.
Como criar programas
sociais para que os mais pobres não sejam tão prejudicados pelo “darwinismo”
global,como bem disse Carlos Fuentes?
Para manter o
equilíbrio social tínhamos que manter os gastos públicos dentro de um patamar
de 30% do PIB,promover a poupança interna e deixar de sonhar com a captação de
capitais externos com suas altas taxas de juros em vez de fortalecer o comércio
e a indústria nacional –os setores produtivos,enfim – que fortalecem nossa
economia.
E é ai que entramos
nós,o povo,a sociedade civil como um todo,participando ativamente da vida
econômica e política nacional,fiscalizando
o poder, votando com consciência,não se deixando levar por promessas inócuas nem sofrendo
a influenciada a Imprensa toda ela a
serviço dos poderosos.
Com o advento da
Internet,todas as classes sociais têm acesso ás informações e conhecimento do
que se passa á sua volta e,por extensão,no mundo.
Entra ai o importante
papel dos escritores no sentido de esclarecer a população,mostrando as
“pegadinhas” do poder e suas tentações.
“Tudo isso te darei se
,prostrado ,me adorares” disse o diabo tentando Cristo.
Fujamos do dinheiro
fácil,das promessas irrealizadas,dos salamaleques,das facilidades e,até das
dificuldades criadas para conseguir facilidades.Cuidemos das necessidades da
periferia esquecida,do transporte público caro e precário,da falta de
emprego,da educação de má qualidade,do colapso da saúde pública,da ausência de
creches confiáveis onde as mães trabalhadoras possam deixar seus filhos.
Abandonando a ganância
pelo lucro,podemos criar condições de desenvolvimento para os humildes ,desde
cooperativas até o excelente trabalho do
SEBRAE,criando o Pequeno Empreendedor,que ajuda artesãos,pedreiros,vendedores
ambulantes ,artistas de rua,costureiras,cozinheiras –entre outros – a produzir
um trabalho autônomo que satisfaça suas necessidades, fomentando uma classe
média forte, com acesso a um sistema racional de crédito,remédios e médicos
partilhados,alfabetização etc
Não nos esquecermos da
conscientização do recém – alfabetizado –porque não ressuscitar a Cartilha do
Paulo Freire,onde ,paralelo ao saber,se aprende,também,cidadania?! -
Um espaço para as Artes
seria bem vindo incentivando os Círculos de Leitura,os debates, criação de
Bibliotecas,e o teatro popular a preços módicos,cinemas,música de
qualidade,esportes etc,coisas que ajudam a levantar a auto – estima de um povo.
No Brasil,uma Belíndia
–metade Bélgica,metade Índia –ainda convivem o burro e a Ferrari,a favela e os
condomínios de alto luxo,o mega supermercado e a birosca do fim da rua,os
grandes shoppings e a vendinha do camelô
que trás produtos da China,baratíssimos porque,lá,se explora o trabalho escravo e se paga imposto zero.
Agora,não faltam as
torres de TV,os celulares e as igrejas evangélicas que não pagam imposto e dizimam o cérebro dos menos esclarecidos,com
suas ideias equivocadas,além de estimular o preconceito e a ignorância.
Vamos trabalhar para
desenvolver as escolas rurais,esclarecer a população que ainda pensa com
valores da Idade Média em pleno sec.XXI,estimular a migração interna,criar,nos
grandes centros urbanos,cursos profissionalizantes,pois,só assim,cuidando do
desenvolvimento local chegaremos ao desenvolvimento global.
Nossa democracia terá
que aprender a conciliar a capacidade de
associar a liberdade política ao
bem – estar social.
Temos que abrir novos
horizontes neste mundo em transformação,criar novas estruturas que fortaleçam a
justiça e a igualdade.
Miriam Sales/2013
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