NOTÍCIA COMENTADA; EM TEMPOS DE COPA,OS APELIDOS DAS SELEÇÕES NACIONAIS



OS APELIDOS DAS  SELEÇÕES

Fennecs, samurais, leões, pássaros, entre outros valentes, disputarão a Copa no Brasil. Conheça o porquê dos apelidos de cada seleção

                     A Laranja Mecânica holandesa
Apelido é uma forma carinhosa (ou jocosa) de tratamento. No caso de uma seleção nacional de futebol, a alcunha tem elementos históricos. Confira como os torcedores ou a mídia trata cada uma das seleções.

Alemanha: Mannschaft ou Nationalmannschaft
O quê: literalmente "equipe" ou "equipe nacional"
Por quê: é que… é uma equipe nacional. Né?

Argentina: Albiceleste
O quê: branca e azul-celeste
Por quê: pelas cores da bandeira e da camisa, estúpido!

Argélia: Fennec ou Les Guerriers du Désert
O quê: Feneco, ou Raposas-do-Deserto, ou Guerreiros do Deserto
Por quê: Consta que 80% do território argelino é coberto pelo deserto do Saara. O Feneco é uma espécie de raposa típica do deserto e um símbolo do norte da África. Já os guerreiros são símbolos autoexplicativos em se tratando de competições esportivas. O difícil é imaginar que um feneco fofo como o da foto possa um dia vir a ser um temível guerreiro.
 Austrália: Socceroos
O quê: trocadilho de "soccer" com "kangaroos", ou "futebol" e "cangurus", em inglês.
Por quê: O esporte mais popular do país é o críquete. O futebol corre  por fora.

                                                                   Os simpáticos fenecos                                            
Bélgica: Le Diable Rouge
O quê: Os Diabos Vermelhos
Por quê: alcunha conferida ainda em 1906, quando o diabo era mais temido do que atualmente . Após uma vitória estrondosa sobre a seleção da Holanda em um jogo amistoso. Considere-se que Bélgica e Holanda, ambas nações dos Países Baixos, possuem alguma rivalidade correlata a um Brasil e Uruguai.

Bósnia e Herzegovina: Plavo-žuti ou žuto-plavi
O quê: Azul e Amarelos ou Amarelo e Azuis
Por quê: Porque assim a gente aprende pelo menos duas palavras em sérvio. Falta conhecer o restante do idioma dos balcãs para poder fazer turismo. A remissão às cores dispensa mais explicações.

Brasil: Canarinha, Verde-amarela
O quê: Referência à cor da camisa e da bandeira
Por quê: Até 1950, o time jogava de branco; depois disso, em um concurso cultural, foi escolhido o amarelo-ouro para exorcizar o Maracanaço. A cor foi associada pelo radialista Geraldo José de Almeida, da Rádio Globo, ao simpático passarinho que, muito antes de uma certa rede social, piava por aí. Se fosse hoje, a depender do topete da vez adotado com o penteado pelo Neymar, alguém talvez associasse a calopsitas. Melhor não dar ideias.

                                                         A Seleção Canarinho

Camarões: Les Lions Indomptables
O quê: Os Leões Indomáveis
Por quê: Leões são parte da fauna nativa camaronesa. E, exceto pelos que integram elencos circenses, a maioria dessa espécie de felinos não está domada.

                                                                         Os leões indomáveis
Coreia do Sul: Os Tigres Asiáticos ou Guerreiros de Taegeuk
O quê: referência a um animal símbolo do continente asiático ou a  defensores do símbolo que consta na bandeira sul-coreana.
Por quê: tigres são bravos. Asiáticos, o continente. Vale lembrar que a associação também se fazia no âmbito econômico para designar, nos anos 1980 e 1990, países do continente que cresciam à reboque da economia do Japão, até a crise de 1998. Já o Taegeuk pede explicações bem mais sofisticadas, tipo “yin-yang”, origem das coisas e um papo que não cabe em dois  tweets.

Costa do Marfim: Les Elephants
O quê: Os Elefantes
Por quê: o marfim é material nobre e nada ecológico, produzido a partir das presas dos elefantes. Na África, poucos países tiveram sua economia tão marcada pelo material -- e pela caça aos pobres paquidermes. No bullying infantil (infantilizado), elefante pode remeter a alguém muito pesado. Na fala do lugar comum, à memória. O símbolo do país, porém, tem relação com potência e força de grupo. Fato é que se recomenda evitar ficar na frente de uma manada de elefantes em movimento.

Chile: La Roja ou El Equipo de Todos
O quê: A Vermelha ou A Equipe de Todos.
Por quê: referência à camisa vermelha usada pelo país. O Chile comumente gosta de jogar ofensivamente. Isso fez a seleção ser benquista por torcedores de outros países em competições internacionais. Diferentemente de uruguaios e argentinos, o time do país de Michelle Bachelet joga pra frente. E se acha bem visto por isso.

Colômbia: Los Cafeteros ou La Tricolor
O quê: Os Cafeicultores, em tradução aproximada, ou A Tricolor
Por quê: referência a um dos principais produtos do país, o café. Pela centralidade até geográfica que o grão possui na economia e na vida nacionais, o termo “cafetero” é aplicado ao futebol em diferentes aspectos. Mas o “Craque-Café” é brasileiro [Pelé]. 
 Costa Rica: Ticos ou La Seleción
O quê: Os Garotos
Por quê: Os costa-riquenhos se chamam de ticos e de ticas. A extensão à seleção nacional é natural. Segundo uns, é porque todo diminutivo por lá termina em “tico”, em vez de “ito”. Mas como isso também acontece no castelhano falado no restante da América Central, a origem remeteria a “hermanitico” (em vez de “hermanitos"), usado em episódios específicos da história. Resta saber se o tamanho da bola apresentada pelo país será “una pelotica” ou um bolão.

Croácia: Vatreni
O quê: Ardente
Por quê: apesar de usar uma camisa que, por vezes, remete a toalha de cantina italiana, a seleção nacional se entende raçuda. Uma pegada meio “Vai, Corinthians!”, mas com chamas.

Equador: La Tri
O quê: A Tri(color)
Por quê: Curiosamente é a terceira copa com participação do país de Rafael Corrêa. Mas o apelido tem a ver com as três cores da bandeira equatoriana, amarelo, vermelho e azul. "Tri", de "tricolor", vai no gênero feminino, diferentemente dos mexicanos, que usam o masculino.

Espanha: La Fúria
O quê: A Fúria
Por quê: Há referências que associam os espanhóis a atributos furiosos desde o saque de Antuérpia, na Bélgica, um episódio de 1576 em que a Espanha promoveu a união territorial com os Países Baixos. Foi um pouco antes de existir futebol. No contexto do ludopédio, a primeira aplicação teve a ver com a Olimpíada de 1920, justamente na referida cidade belga, quando os ibéricos ficaram com a medalha de prata, mostrando força e agressividade.

                                                   As patinhas do cangurú australiano

Estados Unidos: The Star and Stripes
O quê: Time das Estrelas e Listras
Por quê: Na bandeira estadunidense há estrelas e listras. Como, em termos de popularidade, o beisebol e o futebol americano estão muito na frente do nosso “soccer”, sobraram para o futebol os marqueteiros mais fraquinhos pra dar apelido.

França: Le Bleuiz respeito à bandeira França: Le Bleu
O quê: Os Azuis
Por quê: é a cor da camisa. E se aplica a qualquer esporte que use uniforme. Como ensina a trilogia do [cineasta] Krzysztof Kieslowski, a bandeira francesa tem também as cores vermelha e branca. Mas a estas os conterrâneos de Asterix e Obelix não dão muita trela.

Gana: Nsoroma Tuntum
O quê: no idioma akan, quer dizer Estrelas Negras
Por quê: No centro da bandeira nacional, há uma estrela negra. Que, na bandeira, representa os 98% de negros que compõem a nação. A aula de akan é cortesia da casa.

Grécia: Piratiko
O quê: Navio Pirata
Por quê: por causa do desempenho como azarão na Euro 2004, por uma piada de um comentarista grego de TV. Se ele tivesse alguma vivência futebolística no Brasil, teria falado em zebra. Mas a afinidade com os helenos ficaria bem pouco clara.

Holanda: Orange ou Clockwork Orange
O quê: Laranjas (em holandês) ou Laranja Mecânica
Por quê: a cor da camisa é laranja. A "mecânica" é referência à seleção de 1974 e 1978, em que Cruyff e cia. encantaram o mundo com o "futebol total", aplicado apenas três anos depois do lançamento do filme homônimo, dirigido por Stanley Kubrick.
 


. Honduras: La Bicolor ou Los Catrachos
O quê: A Bicolor e os Catrachos
Por quê: referência ao general Florencio Xatruch, aplicada também a qualquer hondurenho, enquanto seguidores do militar. O termo "catracho" é uma corruptela do nome do herói pátrio.

Inglaterra: Three lions
O quê: Três Leões
Por quê: no brasão da associação de futebol e no do exército real há três simpáticos leõezinhos.

Irã: فدراسیون فوتبال ایران, Príncipes da Pérsia, Leões da Pérsia
O quê: Seleção do Povo ou da Nação (Team melli, em uma transliteração do farsi para o inglês).
Por quê: os caracteres árabes usados na escrita farsi correspondem ao termo para “seleção nacional”. Alusões aos persas apareceram da Copa da Ásia de 2011 em diante, em frases-lema adotadas para cada seleção. Vê-se que não inventaram a moda no Brasil.

Itália: Azzurra, Gli Azzurri
O quê: A Azul, Os Azuis
Por quê: a cor da camisa é azul, embora a bandeira seja verde, branca e vermelha, escolhida em homenagem aos Savoia, família real responsável pela unificação do país no século 19.Curioso é que, no bicampeonato de 1938, usaram uniforme inteirinho em preto, por ordem de Benito Mussolini. Tudo ficou azul de novo, já em 1950.

Japão:
サムライ・ブルー
O quê: Os Samurais Azuis
Por quê: samurais eram os soldados aristocratas do Japão pré-industrial. Guerreiros são legais. E porque não haveriam de escolher "lutadores de sumô" como símbolo -- embora certos craques brasileiros pudessem merecer essa alcunha. Ah, e a camisa é azul.

México: El Tri, La Verde
O quê: O Tri, A Verde
Por quê: De "tricolor", por causa da bandeira. Diferentemente dos equatorianos,o apelido vai no gênero masculino. La V Nigéria: Super Eagles
O quê: Superáguias
Por quê: A águia está no brasão da associação de futebol nigeriana. O "super" é pela hipérbole.

Portugal: Seleção de Quinas, Os Navegadores
O quê: Símbolos nacionais
Por quê: O brasão da bandeira e da federação de futebol remete à união dos cinco reinos promovida por Affonso I, nos idos de 1143, e inclui cinco escudos -- ou quinas. Assim como o da Portuguesa de Desportos, clube brasileiro tradicional de São Paulo.

Rússia: Сборная
O quê: Equipe, em russo
Por quê: Antes, na época da URSS, eram os soviéticos. Agora, só uma equipe. Melhor do que "Seguidores de Putin", vá?

Suíça: Schweizer Nati pelos germanófilos, La Nati pelos francófonos e Squadra nazionale ou Rossocrociati pelos italófilos
O quê: Seleção Nacional ou “da Cruz Vermelha”
Por quê: A cruz vermelha está na bandeira. E, poliglotas, os suíços chamam o time no idioma que mais falam. Pelo jeito, Alpes, bancos e chocolates não ficariam bem como apelidos.

Uruguai: La Celeste ou Los Charrúas
O quê: A Celeste ou Charrúas
Por quê: Cor da camisa é azul-celeste. E charruas, a etnia principal de indígenas que habitavam aquelas pradarias, do Rio Grande do Sul brasileiro ao Uruguai. Os nativos foram exterminados em 1831 no massacre de Salsipuedes (saia se puderes), por tropas de Bernabé Rivera, sobrinho do primeiro presiente uruguaio. Mesmo assim, a garra dos indígenas orgulha os conterrâneos de Pepe Mujica.
 
Texto originalmente publicado na Rede Brasil Atual, rede de comunicação de múltiplas plataformas como alternativa à mídia tradicional, tanto em termos de conteúdo quanto de acesso.



China declara apoio à Rússia contra possível intervenção dos EUA na Síria






O clima de tensão em relação ao conflito civil na Síria ganhou mais um elemento importante nesta quinta-feira (05/09). A China se uniu ao coro de Vladimir Putin contra uma possível intervenção militar dos EUA no país do Oriente Médio. Durante a reunião de cúpula do G20, os chineses advertiram que um ataque a Damasco “prejudicaria a economia mundial" e poderia, entre outras coisas, "elevar o preço do petróleo”.

                                                           CULPA NO CARTÓRIO

O Reino Unido concedeu em janeiro de 2012 licenças para exportação à Síria de fluoreto de sódio e fluoreto de potássio, “mesmo sabendo que os dois agentes são fundamentais na fabricação de armas químicas”, revelou um relatório publicado nesta segunda-feira (02/09) pelo comitê responsável por controle de armas da Câmara dos Comuns britânica.



Alegrai-vos. Alegrai-vos. A primeira corrente de vassalagem foi quebrada. Eles vão arrumá-la, sem dúvida, mas festejemos a independência enquanto dura. Pela primeira vez em cinquenta anos, a Câmara dos Comuns do Reino Unido votou contra a participação numa guerra imperial. Consciente da profunda e persistente oposição no país e no aparelho militar, os deputados decidiram representar a vontade do povo.



Parlamento britânico rejeita plano de Cameron para intervir na Síria

Maioria dos britânicos é contrária à intervenção na Síria

Os discursos dos três líderes foram quase patéticos. Nem a emenda da oposição nem a proposta de guerra conseguiram reunir o apoio suficiente. Foi tudo o que precisávamos. Os cerca de trinta dissidentes conservadores que tornaram impossível a participação britânica, votando contra a sua liderança, merecem o nosso agradecimento. Talvez agora a BBC comece a refletir a opinião popular em vez de agir como a voz dos belicistas.






STALINGRADO,A CIDADE QUE SALVOU O MUNDO


Há setenta anos, depois de mais de dois milhões de mortos nos dois campos (a União Soviética perdeu mais de um milhão e cem mil combatentes e civis, só nesse combate) terminou a mais sangrenta de todas as batalhas da História – a de Stalingrado.

Com a capitulação de von Paulus e mais 22 generais de Hitler, e 91.000 de seus soldados remanescentes, a II Guerra Mundial foi decidida ali. Até então, o Führer e suas tropas pareciam invencíveis. Em julho de 1942, quando se iniciou a batalha na cidade, Hitler e Mussolini dominavam todo o território continental europeu e parte da Escandinávia – com a exceção dos países neutros, como a Suíça e a Suécia. A Noruega, apesar de sua declaração de neutralidade, foi invadida pelos alemães e resistiu com bravura à superioridade bélica dos agressores durante 60 dias, sendo obrigada a capitular.


As Ilhas Britânicas resistiram, com estoicismo, depois da dramática retirada de Dunquerque, aos bombardeios quase cotidianos de Londres e de seus centros industriais pelas bombas voadoras, e pelos aviões da Luftwaffe. Os norte-americanos, que lutavam no Pacífico, adiaram por muitos meses o envio de tropas ao teatro europeu.

O seu desembarque, na Sicília, só ocorreu em julho de 1943, quando, com a virada de Stalingrado, os soviéticos já haviam iniciado a contraofensiva, com a marcha sobre Berlim. Se Hitler vencesse a guerra na Europa, seus simpatizantes norte-americanos, entre eles o seu maior industrial, Henry Ford, e o seu herói nacional, Charles Lindbergh, seriam provavelmente estimulados a liderar um movimento fascista na América.

O mais pesado dos tributos de sangue e bravura no confronto com a Alemanha Nazista coube aos soviéticos e à resistência dos guerrilheiros, entre eles os comandados por Tito, na Iugoslávia. No inventário dos sacrifícios, o maior foi o do povo de Stalingrado e dos soldados soviéticos que ali combateram e morreram.


Ainda que tenham sido comunistas os comandantes da resistência à invasão alemã de junho de 1941, eles tiveram a inteligência de não atribuir só ao regime os louros do triunfo. Assim, deram à sua luta o título de “A Grande Guerra Pátria”.

Hitler e seus ideólogos, ao planejar a Operação Barbarossa, supuseram que os eslavos iriam saudar as suas tropas como libertadoras. Embora isso tenha ocorrido em certas cidades polonesas e, é claro, em antigos enclaves germânicos perdidos na I Guerra Mundial, os russos imediatamente formaram seus grupos de guerrilheiros, com homens e mulheres, trabalhadores das cidades e dos meios rurais, sob o comando dos comunistas, mas também dos líderes nascidos no clamor da urgência, muitos deles bem jovens.

Não era só o regime socialista que se via ameaçado; era a Pátria que estava sendo agredida por tropas estrangeiras. Stalingrado era um ponto estratégico para a ofensiva de Hitler. Lutou-se naquela cidade, durante seis meses e quinze dias, minuto a minuto, de bairro em bairro, de casa em casa, até a derrota dos alemães. Ao heroísmo dos resistentes de Stalingrado, civis e soldados soviéticos, cabe a parcela mais significativa dos sacrifícios da Europa Oriental, que perdeu mais de vinte milhões de seus habitantes durante o conflito.

No tempo em que surgem, em nome da cínica “isenção” dos historiadores, os que tentam, na Alemanha e em outros países, rever os fatos e desculpar Hitler e os seus seguidores, é bom relembrar a Batalha de Stalingrado e reverenciar os que ali morreram. Graças à sua bravura, conseguimos preservar alguns dos grandes valores do humanismo.

Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte. Artigo publicado originalmente em Carta Maior.
                                                                                                                                        TRANSCRITO DO OPERA MUNDI



INSENSATEZ! ESTADUNIDENSES JOGAM BOMBAS

PERTO DE CORAIS,NA AUSTRÁLIA,PATRIMÔNIO DA 


HUMANIDADE




                                              SEM CORAIS,PERDEMOS ,TAMBÉM,MEDICAMENTOS


                                                                                  JOSÉ EDUARDO MENDONÇA

Setenta e cinco por cento deles estão sob risco
Estudos recentes descobriram que os corais do mundo estão em perigo considerável de desaparecerem devido a um número de pressões ambientais. Estas pressões incluem pesca, poluição, doenças e acidificação dos oceanos. A acifidicação está ligada ao aquecimento global. No geral, 75% dos corais do mundo correm riscos.
Bancos de corais estão sujeito ao branqueamento, que ocorre quando as algas que os habitam se separam deles. Estas algas migram quando as temperaturas se tornam muito elevadas, o que ocorre mais regularmente com a presença crescente do aquecimento.
A poluição, tal como a causada por pesticidas agrícolas, é também um importante fator contribuinte para o declínio dos corais. De acordo com a Nature Conservancy, corais no Caribe já sofreram um declínio de cerca de 90 por cento. Taxas semelhantes foram observadas em outras partes do globo.
Os bancos de corais são vitais para a sobrevivência de muitas espécies marinhas. Além dos benefícios que oferecem, eles também trazem esperanças para os humanos. São considerados importantes no campo medicinal.
De acordo com especialistas, os oceanos têm uma possibilidade de 400 a 600 vezes maior de produzir uma droga, quando comparados a fontes em terra. E os corais têm o maior potencial de ter uma chave para drogas de numerosos doenças, especialmente o câncer. Recentes descobertas na farmacologia, como drogas para quimioterapia e câncer de mama, são consideradas apenas o começo. Os cientistas esperam que este conhecimento seja uma força impulsionadora para a proteção dos corais no mundo.

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