terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A ESCRITA E AS LEITURAS






O BLOG DE DEZEMBRO/2014
AO APAGAR DAS LUZES...






A ESCRITA E AS LEITURAS

Nós, escritores, somos também leitores.Alguns de nós leitores compulsivos.E,crentes,porque ,acreditamos naquilo que lemos.
D. Quixote começou a tomar moinhos de vento como gigantes, porque  leu,num livro  de aventuras que,um dia,nesta terra houve gigantes.E,acreditou no livro.Comecei a sonhar com sereias depois que  abri a Odisseia e  li que o herói,Ulisses,foi tentado pelo seu canto.
Percebi ,participei e odiei a guerra depois que li Erich Maria Remarke descrevê-la em “Nada de Novo no Front”,um impacto muito forte no espírito e na mente de uma jovem de quinze anos.
O escritor é um crente. Apesar de já ter deixado a juventude – a idade das crenças – para trás,e caído na dura realidade adulta,ele ainda crê e continua lutando contra moinhos de vento.Tenta mudar o mundo em vez de associar-se a ele,quer derrubar preconceitos,inculcar ideias novas em corações e mentes e  acima de tudo ser fiel a si mesmo.Crer no seu talento quando todos o ignoram.
Afinal, o que é um escritor?Apenas alguém que escreve? O professor, o padre,o contador ,o jornalista também escrevem ,mas,nem todos são escritores.
Escritor é quem publica?  Mas, existem os amadores,os que escrevem, mas, não publicam por medo ou timidez.
Escritor é quem tem sucesso? Falado na mídia, detentor de prêmios,convidado de festas literárias e ou acadêmicas,citado,lido,autor de livros colocados nas principais livrarias,apontado ,respeitosamente nos aeroportos ou restaurantes;não raro ,solicitados a dar autógrafos nos livros que escrevem ou deitar opiniões sobre tudo e todos.
E, no entanto,o verdadeiro escritor não é midiático;escrever é um ato solitário e,na verdade,ele detesta ser “arroz de festa”.Se pudesse,estaria calmo,no seu canto,assuntando o mundo,para só então,descrevê-lo.
“Nós, escritores,jamais mudaremos o mundo” afirma Saramago,o festejado escritor luso,que complementa:”A Arte e a Literatura não tem poder diante dos exércitos”,mas,o escritor tem,sim,a responsabilidade da ética e da palavra e não pode ser venal.
Como cidadãos temos o dever de protestar, de expor nossas ideias,temos que uivar,como diz o nobre escritor supra – citado.
A literatura revela segredos nossos, pensamentos escondidos, verdades reveladas não por Deus,como dogma,nem pela mão de chumbo do poder,mas,apenas,pela nossa imaginação,pela faculdade humana de meditar e tentar mudar conceitos pré –estabelecidos.Não mudamos o mundo,mas,se mudarmos uma pessoa,podemos nos dar por satisfeitos,pois,não escrevemos em vão.
Será que esta forma de fazer literatura, essa sintonia entre o livro e o leitor está morrendo nos tempos de agora?Cervantes e Nietzsche estarão sendo derrotados pela TV de Ted Turner ou pelo PC de Bill Gates?O Google é meu pastor, nada  me faltará,esta é a nova crença?
Cresci na Era do Rádio e do jornal, no interior da Bahia,onde meu pai,todas as manhãs,sentava-se na espreguiçadeira para ler “A Tarde”; “saiu na Tarde é verdade”,rezava o slogan.
Hoje, pela TV,assistimos ao vivo e a cores em alta definição no HD ,a genocídios  cometidos mundo  a fora,golpes de estado,morticínio e injustiças diversas.Não precisamos ouvir ou ler sobre isso para acreditar; basta olhar.
Os jornais e revistas que ás vezes trazem o  artigo de um escritor nos chegam com gosto de café requentado.
Muitos já o postaram no Facebook, nos seus sites e blogs e nos jornais virtuais ,como eu faço.
São lidos muito mais rápidos através do mundo. O Feedjit se encarrega de me mostrar quem são,de onde veem,através de que canais e o que leem.Um círculo precioso que Dante jamais poderia ter colocado no paraíso,porque,hoje não se publica, se posta.
O certo é que ,nós,que escrevemos,resistimos,insistimos e escrevendo ou postando, não devemos deixar de transmitir ideias ou experiências. A palavra é nossa ponte para o sempre.Nos esforçamos para criar leitores desde a infância ;que leiam ,não importa se no livro impresso,tão caro á nossa geração ou o e-book ou e-pub,lidos nos tablets e celulares.Pois o livro é a educação dos sentidos através da linguagem;é a intimidade do nosso país,o conceito que fazemos de nós mesmos e do nosso povo,o repositório da nossa cultura e tradição.
Hoje,mais do que nunca,impresso ou virtual o livro dá voz ao ser humano e diz que se não falarmos, quem mais falará?Seremos uma sociedade refém do silêncio.
Miriam de Sales
Escritora, editora,palestrante  e blogueira





Receita de ano novo


 

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
 

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
 

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
 
                                      CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE




BÛCHE DE NÖEL (MAS, PODE SER DO ANO NOVO ,TAMBÉM.)
Natal é tudo de bom.As luzes,as cores,os presentes,a confraternização,o amor,no ar.E a gastronomia!
Quitutes deliciosos,europeus ou tropicais,sobremesas de dar água na boca.
O champanhe,os ponches,os vinhos...
Os franceses,mestres da gastronomia mundial celebram o Natal com um bolo delicioso em formato de tronco de árvore.
Minha mãe,embora fosse brasileira e nordestina,adorava fazê-lo,decorado com pequenas flores e folhas de marzipan e até passarinhos;ficava tão lindo que dava pena comer!
Mas,de quem foi a idéia desta maravilha?Como surgiu?
Conta-se que, desde a Idade Média,os franceses,quando saiam para a Missa do Galo,naquele frio de Dezembro,costumavam deixar   troncos  queimando na lareira,para encontrar de volta a casa,aquecida.E,aromatizada,se os troncos fossem de pinheiros.
Um confeiteiro resolveu fazer um bolo no formato de tronco.
Daí nasceu o “Bûche de Nöel”,essa delícia que ora passo para vocês.
INGREDIENTES:
5 ovos
5 colheres(sopa)de açúcar
½ xícara (chá)de leite
1xícara  (chá )de farinha de trigo
½ xic.(chá) de amêndoas trituradas
Manteiga para untar.
RECHEIO:
1 lata de leite condensado
1 colher(sopa) manteiga
½ xic.(chá) de amêndoas peladas,torradas e moídas
COBERTURA DE GANACHE
315 grs. chocolate amargo,picado
560 ml creme de leite fresco
1 colh. (chá) de baunilha
Nozes trituradas e moidas
1 pitadinha de sal
PREPARO:
MASSA:
Bata  os ovos até dobrarem de volume.Junte o açúcar e bata um pouco mais;diminua a velocidade da batedeira e junte o leite;desligue e,com cuidado,adicione a farinha,as amêndoas.Misture devagar.
Despeje numa forma retangular untada e forrada com papel manteiga.Leve ao forno médio,pré aquecido por cerca de 30 minutos.
RECHEIO:
Numa panela,coloque o leite condensado com a manteiga;cozinhe em fogo baixo,mexendo sempre até soltar do fundo da panela.Retire do fogo,junte as  nozes moídas e misture bastante.
Desenforme a massa e recheie com essa mistura. Enrole como rocambole ajudada pelo papel-manteiga.
COBERTURA:
 Junte o chocolate e o creme de leite e leve ao fogo em banho-maria, mexendo até misturar bem – levei diretamente ao fogo baixo, mexendo sem parar até derreter o chocolate. Leve à geladeira por 2 horas – você pode colocar a tigela dentro de outra com água e gelo para acelerar o processo de resfriamento.Quando a mistura estiver fria, adicione a baunilha e o sal. Bata na batedeira em velocidade média-alta até que o creme encorpe e você consiga picos cremosos com ele.
Monte a bûche: desenrole o bolo. Espalhe o recheio, polvilhe as nozes e enrole gentilmente, formando um rocambole. Coloque-o numa travessa, com a junta para baixo. Corte um pedaço e faça o nó do tronco. Cubra com o ganache, fazendo movimentos irregulares com a espátula – o bolo deve lembrar um tronco de árvore. Corte as pontas com uma faca serrilhada – cobri as pontas também com ganache. Decore com raspas de chocolate, açúcar de confeiteiro – usei cacau em pó para lembrar terra – e cogumelos de suspiro.
Se desejar,enfeite com folhas e flores de marzipan.



MOMENTO DE REFLEXÃO







2015 É O ANO DA PUBLICAÇÃO DO SEU LIVRO
COM A EDITORA PIMENTA MALAGUETA VOCÊ PODE!



SALÃO INTERNACIONAL DE TURIM

                                                 ESTAREMOS LÁ!




                                AUTORES PARTICIPANTES




                                              OBRIGADA PELA VISITA.
                                                               NOS VEREMOS EM 2015


terça-feira, 4 de novembro de 2014

ACABOU A ELEIÇÃO,MAS,CONTINUA A NOSSA AFLIÇÃO!


                       O BLOG QUE FAZ E ACONTECE...

                                                                NOVEMBRO/2014

A única coisa boa não estraguem, tá?
                                Extraído de um jornal português


Antes das eleições brasileiras, li, na Veja, o cronista Roberto Pompeu de Toledo sobre o vício político do filhotismo. Palavra legítima e prática antiga, chegou a hoje com, em fim de nome, vários Filho governadores, senadores, deputados... Ontem, li um artigo no Estado de S. Paulo, de um colunista para o qual fui atraído pela assinatura, José Roberto de Toledo. Depois do texto sobre filhotismo do cronista (o com Pompeu no meio) quis saber o que sobre o mesmo assunto dizia outro jornalista com nome familiar. Ele resumiu as eleições no título: "Seis e meia dúzia", isto é, depois de tanta expectativa de mudança, afinal, foi trocar seis por meia dúzia... Repetiu-se a Dilma e também - disse José Roberto, repetindo o outro Toledo - "a hereditariedade do poder [que] é um dos legados da monarquia que a república brasileira conserva com mais afeto e zelo". Houve muitos Jr., Neto e até um Bisneto eleitos... Receio que essa mania de continuar a prole nos cargos seja atribuída também à má herança lusa. Ontem, correu um tweet (cuja autoria foi desmentida por uma atriz desbocada) que dizia que depois da exploração do "Portugal PT", o Brasil caía nas garras de outro "PT". Eu quero reclamar um mérito como troca! A eleição de domingo mostrou um país dividido: o Norte com Dilma e o Sul contra Dilma. Ora, essa divisão quem a fez foram os brasileiros. Numa América do Sul estilhaçada, Portugal deixou-lhes um país único. Não estraguem.

                         





                                 MINHA OPINIÃO
         



Muito bem escrito.Pois é,não estraguem.Durante esta campanha,a mais porca jamais feita neste país,foi revelado o   desrespeito,o desapreço de uma parte dos "sudestinos" por nossa região,o Nordeste e o Norte.Ocorre que,quem consolidou a vitória do candidato contrário foi a terra dele ,Minas Gerais,ratificada pelo Rio de Janeiro.Nunca vi tanto ódio,desprezo e intolerância juntas desde o nazismo.Ou,quiçá,despeito.Pela nossa cultura,única e respeitada no mundo inteiro,pois,nossos escritores estão sempre chamados para falar sobre ela,nas   principais universidades de países americanos e europeus,cultura rica e envolvente,fruto de uma magnífica mistura de europeus,índios e negros,mas,com um toque brasileiro,nossa música e nossa literatura.Houve uma época,nos anos 70,que ,paulistas ressentidos diziam que ,para ter sucesso como músico em Sampa,"tinha que ter carteirinha de baiano",devido ao sucesso  dos nossos no mercado musical brasileiro e internacional.E,nenhuma região brasileira gerou  escritores reconhecidos mundialmente, do que a nossa.Basta entrar no memorial da Academia Brasileira de Letras.
Por tudo isto e porque não votamos em rinocerontes,palhaços,jogadores de futebol etc é que,de cabeça erguida,tocamos o  Brasil.E,tenho muito orgulho de Portugal,nosso avozinho.



SEMINÁRIO LUSO -AFRO-BRASILEIRO,BRASÍLIA,2013


VAMOS AO CINEMA?




Não se engane com o cartaz deste drama. O Juiz não é apenas um filme do subgênero “tribunal”, mas uma narrativa que dialoga com dramas familiares, sendo assim, um enredo cheio de histórias paralelas, orquestradas com bom humor e um excelente trabalho de direção de David Dobkin, mais conhecido pelos trabalhos em Penetras Bons de Bico (2007) e Bater ou Correr em Londres (2005). Com o versátil Robert Downey Jr e o veterano Robert Duvall no elenco principal, adornado pelas participações brilhantes deVera Farmiga e Billy Bob Thornton, O Juiz também é um daqueles filmes produzidos na intenção de brilhar na tal festa mais “famosa” (não diria mais importante, porque de fato não é) do cinema: a cerimônia do Oscar.
O filme, repleto de flashbacks e cenas de impacto memorialista, nos apresenta um advogado prepotente e suntuoso: ele se acha o melhor do pedaço, possui um belo carro, bem como uma linda esposa e uma casa espetacular. O padrão perfeito do que se convencionou chamar american way of life. Mas na realidade, é tudo uma fachada, como você perceberá no caminhar da narrativa: o casamento não vai bem, o protagonista vivencia constantemente dramas pessoais envolvendo a família, em especial, o pai, interpretado na medida por Robert Duvall, um homem igualmente prepotente, mandão e cheio de valores ultrapassados no que tange os padrões de vida estadunidense da contemporaneidade.
O império deste advogado vai ruir ainda mais: logo no começo do filme, enquanto defende um caso no qual o personagem gaba-se da tamanha vantagem diante dos argumentos da promotoria, recebe uma mensagem através do celular, pedindo-lhe urgência: a sua mãe faleceu, a sua presença no funeral é solicitada, bem como a necessidade de enfrentar os problemas do passado, reencontrar a família, amores do passado, lembranças em constante fade: ora felizes, ora tristes, contempladas por um excelente trabalho de direção, numa narrativa que ganha mais valor pelo cuidado diante dos enquadramentos, movimentos e planos de câmera, montagem e direção de arte exemplares e roteiro equilibrado, assinado a quatro mãos por Bill Dubuque e Nick Schenk.
Olhado através do prisma da famigerada originalidade, O Juiz reelabora alguns arquétipos, modela o enredo para os padrões dramáticos que o Oscar adora: uma família disfuncional, com doenças chegando para vitimar alguns, acidentes para desmotivar outros, num jogo entre encenação e mixagem de som que solicita ao espectador o derramamento de lágrimas. Mas isso não é ruim. Aí é que está o argumento desta trama: mesmo tomando como ponto de partida situações que consideramos os chavões do cinema, O Juiz consegue alcançar o seu lugar com dignidade. Pretensioso aos extremos, mas disse os motivos que lhe trouxeram. E mais, busca radiografar a sociedade estadunidense como ela talvez seja: conflituosa diante dos valores capitalistas, demonstrando, inclusive, certa frieza diante dos fatos cotidianos, haja vista o envolvimento da nação em tantos conflitos bélicos ao longo do século XX (só para ser modesto e traçar um recorte).
Ao passo que o filme trafega, percebemos que a narrativa não traz nada de novo, mas consegue capitalizar em torno de boas ideias. Esse é o grande saque que nem todos os produtores estão atentos, afinal, quantos filmes situados em um tribunal nós temos disponíveis? Vários. Os clássicos 12 homens e uma sentença e Testemunha de Acusação são “assumidades” dentro deste subgênero. Cher, em 1987, já foi advogada no ótimo Sob Suspeita, Sandra Bullock já foi assistente de um advogado em Tempo de Matar, Tom Hanks já foi vítima da homofobia em Filadélfia, e a lista, por sinal, é imensa e não cabe aqui: filmes no tribunal ou sobre alguns aspectos da área de Direito são produzidos à exaustão todos os anos. No que tange aos aspectos da família disfuncional,Meryl Streep e Julia Roberts protagonizaram um duelo similar ao apresentando em O Juiz, no drama Álbum de Família. O filho que retorna para resolver questões pendentes do passado está presente praticamente todo ano no mercado, tanto nas exibições em salas de cinema, quanto nos diversos lançamentos direto para o mercado de DVD e Blu-ray. A já citada Sandra Bullock retorna para o interior dos Estados Unidos em Quando o amor acontece, drama romântico lançado em 1997, após humilhação pública oriunda da traição do marido. Trazendo novamente para a relação pais e filhos, podemos observar que é constante esta reflexão na seara cultural: em séries como Will e Grace e Sex and The City, os pais são sempre vistos como algo digno de vergonha, um estorvo, uma pedra no sapato dos personagens. Sem querer recorrer aos estereótipos, mas dando margem para isso, inevitável em minha reflexão, diria que este é um tema constante nas produções e um caso para estudo mais aprofundado, quem sabe, na seara do academicismo. Sendo assim, voltando ao aspecto “originalidade”, tão comentado por outros críticos e alguns espectadores durante a espera para a sessão do filme, a questão aqui não é a produção ser inovadora, mas saber se adequar dentro de um padrão de mundo pós-moderno, com tradição narrativa milenar, cheio de histórias já contadas, em muitos casos, muito bem contadas.
Com 142 minutos de duração, diria que O Juiz é um bom filme. Isso vai contra os meus pri princípios em relação às reflexões sobre o que realmente é uma crítica de cinema, um texto onde chamamos o filme para dançar, dialogamos com ele e entregamos algumas observações abertas, nunca definitivas, estas, que estarão mais próximas da completude, não definitivamente, claro, com o seu senso crítico como leitor e espectador. Assista, reflita e, se possível, retorne para um diálogo saudável: a indústria cinematográfica e a crítica precisam disso, ou seja, de reflexão, de debate e constante circularidade entre produtores (diretores, atores, estúdios), comunicadores (nós críticos) e espectadores (vocês, leitores). A crítica que diz a você assista ou não assista deveria estar morta: ao decidir o que você deve fazer, adentra no seu pensamento e guia as suas escolhas. E daí, surge a pergunta: é isso que você quer para você, caro leitor do CinePOP?
Transcrito do CinePop

                                           




                                                                        CANTINHO DO HUMOR                                               










ATÉ MAIS VER!