ROBIN HOOD, DE RUSSELL CROWE
Nosso velho conhecido das telas ataca novamente , dessa vez com Russell Crowe ,um filme com roupagens novas,estória nova e que a gente pode gostar ou discordar.Rever Max Von Sidow no papel do velho Loxsley foi um prazer e a excelente Kate Blanchett estava perfeita como Lady Marion,a amada de Robin.
Achei Crowe meio velhinho e meio sedentário para encarnar Robin,lépido e cínico,mas,tudo bem,não nos custa engolir.
Já vi muitos filmes sobre esse herói que roubava dos ricos para dar aos pobres , ao contrário dos nossos governantes que roubam dos pobres(impostos) para dar aos ricos.
Assisti , ainda adolescente ,uma versão antiga com Errol Flynn (alguém ainda lembra dele?) e Olivia de Havilland,ícones dos “fifties.”Depois,assisti a nova versão com Kevin Costner e Morgan Freeman.
A lenda de Robin e seus “Merry Men” ,como todas as lendas gera muitas versões;alguns lhe dão origem nobre,outros o colocam entre os “vilões”,sendo que vilão,naquela época era algo como plebeu,gente do povo.
O fato é que essa estória ou história é imortal.
Quanto a essa nova versão do filme , dirigido pelo correto Ridley Scott,embora fuja um pouco à realidade conhecida,é um filme que,os apaixonados pelo gênero “capa e espada” curtem com prazer.
Algumas “licenças poéticas” (que é o nome que se dá à mentira nas Artes) superam o bom senso , como os barcos da esquadra francesa,semelhantes aos que desembarcaram na Normandia nos anos quarenta.Não me consta que,naquela época existissem barcos assim,mas,prometo pesquisar.
Bom , o certo é que passei algumas horas divertidas e não me arrependo de ter assistido,apesar dos ingressos salgados do Multiplex:$14.00.
Seria uma homenagem ao “Príncipe dos Ladrões?
IMG:Busca Google
PALAVRA DO LEITOR:
05/06/10 11:18 - Euripedes Barbosa Ribeiro
Gostei da analogia com os nossos políticos nem tanto robinhoodianos.
Mas vindo de Ridley Scott, que cultuo desde Blade Runner, O caçador de
Andróides, e tendo Russell Crowe como Robin, pode-se ter a certeza de
que veremos uma obra prima. E ainda temos a magnífica Kate Blanchett.
Melhor que isso, somente Ben-Hur de William Willer e seus 11 Oscars,
dos tempos em que Oscars eram Oscars. * Beijos Miriam. Um otimo
sabado.
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