GUITARRA
Cecília Meireles
Punhal de prata já eras,
punhal de prata!
Nem foste tu que fizeste
a minha mão insensata.
*
Vi-te brilhar entre as pedras,
punhal de prata!
- no cabo,flores abertas,
no gume,a medida exata,
Vi-te brilhar entre as pedras,
punhal de prata!
- no cabo,flores abertas,
no gume,a medida exata,
*
a exata,medida certa,
punhal de prata,
para atravessar-me o peito
com uma letra e uma data.
a exata,medida certa,
punhal de prata,
para atravessar-me o peito
com uma letra e uma data.
*
A maior pena que eu tenho,
punhal de prata,
não é de me ver morrendo,
mas,de saber quem me mata.
A maior pena que eu tenho,
punhal de prata,
não é de me ver morrendo,
mas,de saber quem me mata.
*
Cecília Meireles,poetisa carioca
Cecília Meireles,poetisa carioca
IMG:Busca Google
Sou apaixonada pelos versos de Cecília... Sua subjetividade, seu lirismo... Quero te deixar um sorriso, amiga! Teresa.
ResponderExcluirClaro q/uma grande poetisa como vc,teria q/gostar da Cecília e sua extrema sensibilidade.É p/pessoas assim q/procuro diversificar esse blog. bjs
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