Filhos de Gandhy:ritual de saida,no Pelourinho
Ninguém consegue conter a emoção quando os Filhos de Gandhy entram na avenida.O tapete branco da paz,mais de 10000 homens desfilando de azul e branco,cantando em iorubá,os ijexás,canções típicas dos cultos afros,o ritmo marcado pelos agogôs,tudo envolto no cheiro da alfazema,10000 homens ou mais,porém,uma só voz,quente,forte,ritmada,o azul e branco dos colares de contas ressaltados pelo branco dos lençóis e toalhas de que são feitas suas fantasias,portadas á moda indiana, não podendo faltar os turbantes.
Tudo em homenagem a Oxalá,o maior de todos os orixás,o guardião dos segredos do mundo,o Senhor da Paz.
O colar azul e branco,cujas contas são amuletos da sorte,representam Oxaguiã,Oxalá jovem e Oxalufã,Oxalá,velho,ou seja o Sol nascente e o Sol posto,já que o orixá representa o Sol,fonte da vida.
As contas azuis simbolizam Ogum,senhor dos metais e dos terreiros,o desembaraçador de encrencas,nosso festejado Santo Antonio.
O bloco só sai ás ruas,depois de todos participarem de um ritual afro,no Pelourinho,para trazer sorte.
Porque Filhos de Gandhi?Fundado a 18 de fevereiro de 1949,por estivadores como Durval Marques da Silva,o Vavá Madeira, oriundos do antigo bloco “Comendo Coentro”,quiseram homenagear o Mahatma Gandhi,profeta da paz e da não violência.Incorporaram ao afoxé a cabra,símbolo da vida e o camelo,símbolo da resistência.Tempos depois,descobriram Raimundo Queirós,sósia de Gandhi,que passou a participar do afoxé e morreu em 2006,com 81 anos.
Houve uma época,que, por motivos financeiros,o bloco não saiu e o Carnaval da Bahia ficou mais pobre;então,Gilberto Gil e um repórter chamado Gerson Macedo,fizeram uma campanha e conseguiram trazer o afoxé,de novo,para as ruas.
Daqui há poucos dias estarão na avenida alegrando nosso carnaval;e,trocando seus colares pelos beijos das moças bonitas e distribuindo banho de alfazema para todos.
AFOXÉ FILHOS DE GHANDI
Ninguém consegue conter a emoção quando os Filhos de Gandhy entram na avenida.O tapete branco da paz,mais de 10000 homens desfilando de azul e branco,cantando em iorubá,os ijexás,canções típicas dos cultos afros,o ritmo marcado pelos agogôs,tudo envolto no cheiro da alfazema,10000 homens ou mais,porém,uma só voz,quente,forte,ritmada,o azul e branco dos colares de contas ressaltados pelo branco dos lençóis e toalhas de que são feitas suas fantasias,portadas á moda indiana, não podendo faltar os turbantes.
Tudo em homenagem a Oxalá,o maior de todos os orixás,o guardião dos segredos do mundo,o Senhor da Paz.
O colar azul e branco,cujas contas são amuletos da sorte,representam Oxaguiã,Oxalá jovem e Oxalufã,Oxalá,velho,ou seja o Sol nascente e o Sol posto,já que o orixá representa o Sol,fonte da vida.
As contas azuis simbolizam Ogum,senhor dos metais e dos terreiros,o desembaraçador de encrencas,nosso festejado Santo Antonio.
O bloco só sai ás ruas,depois de todos participarem de um ritual afro,no Pelourinho,para trazer sorte.
Porque Filhos de Gandhi?Fundado a 18 de fevereiro de 1949,por estivadores como Durval Marques da Silva,o Vavá Madeira, oriundos do antigo bloco “Comendo Coentro”,quiseram homenagear o Mahatma Gandhi,profeta da paz e da não violência.Incorporaram ao afoxé a cabra,símbolo da vida e o camelo,símbolo da resistência.Tempos depois,descobriram Raimundo Queirós,sósia de Gandhi,que passou a participar do afoxé e morreu em 2006,com 81 anos.
Houve uma época,que, por motivos financeiros,o bloco não saiu e o Carnaval da Bahia ficou mais pobre;então,Gilberto Gil e um repórter chamado Gerson Macedo,fizeram uma campanha e conseguiram trazer o afoxé,de novo,para as ruas.
Daqui há poucos dias estarão na avenida alegrando nosso carnaval;e,trocando seus colares pelos beijos das moças bonitas e distribuindo banho de alfazema para todos.
Carnaval é alegria;brinque em paz!
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