O CAVALHEIRO E O PAPAGAIO
NAQUELA comunidade não havia ninguém como o Dr.Vitalino.
Homem honesto,trabalhador,muito religioso,nos seus 50 anos de vida, naquela cidadezinha de fofoqueiros,não se sussurrava uma palavra contra ele.
D.Santinha,sua mulher,tinha um temperamento !
Era muito ranzinza e faladeira,extremamente rígida em questões de sexo,carola,um verdadeiro rato de sacristia.Só tinha uma paixão:adorava papagaio.Quando o seu morria,logo,logo buscava outro;e,foi assim,procurando um “louro”,que achou aquele meio tristinho,empoleirado na mangueira do quintal.
Chamou a criada,que apanhou o papagaio,arrumou a gaiola,deu-lhe comida e,o deixou no sossego.
Quem perdeu o seu, foi D.Santinha,pois o louro,alimentado e descansado, começou a cantar as canções mais chulas que os santos ouvidos daquela honesta senhora jamais tinham escutado;canções de cabaré reles de beira de estrada,palavrões cabeludos,frases de fazer corar um frade de pedra.Que fazer,que não fazer,soltar,matar(Deus me livre!D.Santinha,em desespero),resolveram tapar a gaiola com um pano preto;o louro sossegou,foram pensar com calma o que fazer com ele.
Nisto, chega do escritório, o doutor;ao saber da estória esquisita,quis ver o louro.
Assim que tiraram o pano, o louro agitou-se,arrepiou-se,e,deu mostras de grande satisfação.Tinha reconhecido o doutor.
Bateu as asinhas e foi logo falando:
-Cabaré da Loló,curucupaco papaco,terça-feira,beija,beija,abre,abre....
O doutor,pálido,Santinha não entendia nada.Virou-se para o infausto marido e perguntou:-Homessa, o louro parece te conhecer!
E o louro:-freguês velho!
Homem honesto,trabalhador,muito religioso,nos seus 50 anos de vida, naquela cidadezinha de fofoqueiros,não se sussurrava uma palavra contra ele.
D.Santinha,sua mulher,tinha um temperamento !
Era muito ranzinza e faladeira,extremamente rígida em questões de sexo,carola,um verdadeiro rato de sacristia.Só tinha uma paixão:adorava papagaio.Quando o seu morria,logo,logo buscava outro;e,foi assim,procurando um “louro”,que achou aquele meio tristinho,empoleirado na mangueira do quintal.
Chamou a criada,que apanhou o papagaio,arrumou a gaiola,deu-lhe comida e,o deixou no sossego.
Quem perdeu o seu, foi D.Santinha,pois o louro,alimentado e descansado, começou a cantar as canções mais chulas que os santos ouvidos daquela honesta senhora jamais tinham escutado;canções de cabaré reles de beira de estrada,palavrões cabeludos,frases de fazer corar um frade de pedra.Que fazer,que não fazer,soltar,matar(Deus me livre!D.Santinha,em desespero),resolveram tapar a gaiola com um pano preto;o louro sossegou,foram pensar com calma o que fazer com ele.
Nisto, chega do escritório, o doutor;ao saber da estória esquisita,quis ver o louro.
Assim que tiraram o pano, o louro agitou-se,arrepiou-se,e,deu mostras de grande satisfação.Tinha reconhecido o doutor.
Bateu as asinhas e foi logo falando:
-Cabaré da Loló,curucupaco papaco,terça-feira,beija,beija,abre,abre....
O doutor,pálido,Santinha não entendia nada.Virou-se para o infausto marido e perguntou:-Homessa, o louro parece te conhecer!
E o louro:-freguês velho!
Nenhum comentário:
Postar um comentário