A FESTA DO DIVINO
Dizem que em 1765, as pessoas que viviam nas ilhas de Portugal,conhecidos como “os ilhéus”,costumavam sair em procissão,nas manhãs de domingo para esmolar.Trouxeram esta sua tradição para Salvador quando chegaram para trabalhar nesta terra.
Sempre traziam uma criança ricamente,vestida a quem chamavam “O Imperador”.
Os vigários das paróquias recebiam o menino e os pedintes com água benta e,depois,conduziam a criança para dentro da igreja até a capela – mor onde se sentava numa bela cadeira de espaldar .
Nesta época eram comuns as prisões por dívidas;então o Imperador acompanhado do seu séquito visitava as cadeias e soltava esses presos,sem maiores formalidades;apenas pagavam o que eles deviam.
A festa começava quando palanques eram armados no Largo de Santo Antonio Além do Carmo,seguidos de jantares públicos,além de cantorias,danças e diversões que,não raro,acabavam em desordens.
A confusão era tanta que o Conde de Lavradio,um sujeito de maus bofes,proibiu o furdunço.
Passado algum tempo,a irmandade do Divino Espírito Santo restaurou a figura do Imperador,escolhida entre os meninos ricos da cidade.
No sábado de Aleluia,os irmãos saiam ás ruas pedindo esmolas para a festa,sempre acompanhados de quatro garotos vestidos de branco com enfeites encarnados,usando chapéus de palha com a copa coberta de algodão.Dois deles tocavam pandeiros,outro tocava tambor e o último levava uma bandeira.
Os meninos cantavam essa trova:
Aleluia Virgem Santa,
recobrai doce alegria,
Cristo já ressuscitou
que glória teve Maria!
Saindo do Santo Antonio iam á igreja de Nazaré onde cantavam a saudação:
Deus vos salve ,santa casa
Deus vos salve,sacrário bento;
onde está bem colocado
o Santíssimo Sacramento.
Ainda hoje temos a Festa do Divino;mas,não com a mesma pompa e alegria.
Dizem que em 1765, as pessoas que viviam nas ilhas de Portugal,conhecidos como “os ilhéus”,costumavam sair em procissão,nas manhãs de domingo para esmolar.Trouxeram esta sua tradição para Salvador quando chegaram para trabalhar nesta terra.
Sempre traziam uma criança ricamente,vestida a quem chamavam “O Imperador”.
Os vigários das paróquias recebiam o menino e os pedintes com água benta e,depois,conduziam a criança para dentro da igreja até a capela – mor onde se sentava numa bela cadeira de espaldar .
Nesta época eram comuns as prisões por dívidas;então o Imperador acompanhado do seu séquito visitava as cadeias e soltava esses presos,sem maiores formalidades;apenas pagavam o que eles deviam.
A festa começava quando palanques eram armados no Largo de Santo Antonio Além do Carmo,seguidos de jantares públicos,além de cantorias,danças e diversões que,não raro,acabavam em desordens.
A confusão era tanta que o Conde de Lavradio,um sujeito de maus bofes,proibiu o furdunço.
Passado algum tempo,a irmandade do Divino Espírito Santo restaurou a figura do Imperador,escolhida entre os meninos ricos da cidade.
No sábado de Aleluia,os irmãos saiam ás ruas pedindo esmolas para a festa,sempre acompanhados de quatro garotos vestidos de branco com enfeites encarnados,usando chapéus de palha com a copa coberta de algodão.Dois deles tocavam pandeiros,outro tocava tambor e o último levava uma bandeira.
Os meninos cantavam essa trova:
Aleluia Virgem Santa,
recobrai doce alegria,
Cristo já ressuscitou
que glória teve Maria!
Saindo do Santo Antonio iam á igreja de Nazaré onde cantavam a saudação:
Deus vos salve ,santa casa
Deus vos salve,sacrário bento;
onde está bem colocado
o Santíssimo Sacramento.
Ainda hoje temos a Festa do Divino;mas,não com a mesma pompa e alegria.
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