Um Burk-Curt. brasileiro.Mas,esse nem sabe o que é Bolsa,nem portfólios
Amigo,você tem parentes suecos?Não? Que pena!
A justiça sueca anda procurando os herdeiros de Curt Degerman,mais conhecido como Burk-Curt(Curt das latas),um sujeito que passou três décadas da vida catando latinhas pelas ruas da cidade de Skellefteã e,que,ao morrer deixou a bagatela de 12 milhões de coroas suecas,aproximadamente r$2,5 milhões de reais.
Alguns parentes já se apresentaram,mas,faltam outros e o juiz quer ser justo;não entrega o butin até ter certeza de que todos ,coroas ou não,ganharão suas merecidas partes.
Está pensando em largar seu empreguinho mixuruca e ir catar latinhas? Eu também,mas,primeiro precisamos saber como essa fortuna foi formada.
Enquanto andava catando latinhas na sua cidade,montado numa bicicleta velha, homem solitário e de pouca conversa,Curt ia á biblioteca para ler o noticiário financeiro e estudar o mercado de ações;usou o aprendido para aplicar na bolsa o que sobrava das vendas das latinhas,separando,apenas,o suficiente para viver.Sobrava uma soma modesta,mas,ele aplicava num portfólio de ações e fundos muito valiosos.
Curt morreu aos 60 anos de ataque cardíaco.
O que juntou ficou para a parentada que alegremente vai dividir.
IMG:Busca Google
COM A PALAVRA...O LEITOR:
14/04/10 00:06 - Maria Olimpia Alves de Melo,ESCRITORA MINEIRA
É, mas o velho de pouquinho em pouquinho ia construindo suas casinhas...
13/04/10 17:00 - Maria Iaci,p/e-mail
"Pra variar", uma crônica gostosa de se ler. Os catadores de latinhas prestam um grande serviço, livrando a natureza de todo esse alumínio indesejável. Por isso, merecem o dinheirinho amarrotadinho e as moedinhas que recebem por isso. E é obrigação do caixa recebê-las e contá-las. Só espero que este senhor esteja incentivando os netos a estudarem pra terem uma profissão e trabalharem decente e honestamente. Um beijo na testa.
13/04/10 15:11 - Dante Marcucci,p/e-mail
Excelente e muito bem contada. Parabens. Beijos de Dia do Beijo
13/04/10 11:33 - JBLIMA, p/e-mail
Gostei muito, porque é o meu prato predileto:o cotidiano. O conteúdoé muito interessante, vivido todo dia. Basta registrá-lo. E você o fez magistralmente. Abraços
13/04/10 11:14 - mlan,p/e-mail
Gosto de ler contos do cotidiano, deparamos com situações iguais a essa quase sempre e gosto tambem de pensar que nossa sociedade um dia será mais equilibrada e justa e tenhamos outros contos para contar. Um forte abraço, mlan.
13/04/10 10:54 - O Genofre,p/e-mail
Extremamente significativo e profundo. Parabéns... Beijos e, muita poesia para você!
13/04/10 10:22 - jenario de fátima,p/e-mail
A crônica é digna de Sergio Porto, mas confesso que não entendi o final (sou meio burrinho algumas vezes rs) . Mas, homens como o descrito em sua crônica são pratos cheios para os poetas. Os poetas tiram deles verdadeiras pérolas. Me identifiquei com ele. Me pareço com ele. Mas curiosamente eu ja sai na Caras rs(na de Dezembropassado). Beijos querida.
13/04/10 10:15 - josé cláudio,escritor mineiro
Não basta mais ter algma coisa para ser aceito. É preciso também aparentar ter. Alías, aparentando ter, já se é aceito num primeirocontato./// Quando eu comecei a andar na Lagoa da Pampulha debicicleta, catava as latas que ia achando pelo caminho mais com ointuito de colaborar com a limpeza. Cheguei a juntar mais de vinte e cinco quilos. Um dia de muito calor, peguei a minha filha mais nova e minha sobrinha, fui lá no ferro velho, vendi por oitenta reais. O dinheiro deu para pagar uma vacina do meu cachorro e tomar uma tarde inteira de sorvetes. rsrs. Abração. Paz e bem.
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