Quem ideou a máquina do tempo
Ou estava sem tempo ou desatento
Criou rodas que não voltam – quadradas
Passos dando voltas sem estradas.
Não viu os contras em tempo -
Contratempo - era ação do vento
Espalhando névoa no cérebro
Vedando visão, com excessos
Inventou eira sem beira
Hora marcada em ribanceira
Passa por tudo sem relevar
E leva – sem chance de voltar
Ivone Alves SOL, poeta baiana
Publicado no Recanto das Letras em 25/01/2010
Lindo poema. Inventaram uma máquina do tempo para só funcionar pra frente, ela nunca volta atrás.
ResponderExcluirbeijos
Esta poetisa é maravilhosa.Que bom q/vc gostou do poema. bjs
ResponderExcluirMiriam, sinto-me honrada em estar aqui entre as seletas personalidades que desfilam num dos tapetas de tuas coleções. Muito obrigada pelo carinho e atenção! Gosto muito desse texto – devo ter escrito num dos momentos em que costumo brigar com o tempo, e isso é sempre...rs. Parabéns pela qualidade do blog, desde a formatação ao conteúdo! Um beijo grande quer ida!
ResponderExcluirQuerida,
ResponderExcluirseus versos são flores que se espalham por páginas que vão trazer alento e alegria a quem precisa.
E,quem não precisa da poesia? bjs